domingo, 25 de outubro de 2009

Porto palafítico da Carrasqueira, à beira do Sado









De Tróia à Carrasqueira


Começa-se de barco em Setúbal e parte-se à descoberta de uma bonita península com dunas e pinhais.


Tróia, dunas e Comporta

Tróia em si não é mais que um grande complexo turístico. Continuando viagem, vemo-nos rodeados de dunas de ambos os lados da estrada. À esquerda, escondem o estuário do Sado e à direita, protegem-nos do Atlântico. Há alguns pinheiros e arbustos mas coisa pouca. Durante meia dúzia de quilómetros é assim, até encontrarmos as ruínas romanas de Tróia, consideradas monumento nacional desde 1910.
Prosseguindo marcha, ainda antes de chegar a Comporta, do lado do estuário, pequenas lagoas com mantos de arbustos secos por entre bancos de areia que se elevam perto da margem.
Prossegue-se viagem até Comporta.
Comporta conta com um fenómeno pouco comum, o exagerado número de cegonhas. Qualquer chaminé ou tecto tem um ninho.
Sem ser preciso muita paciência ou sorte, é fácil ver cegonhas ou fotografar esta ave tão rara de avistar numa cidade grande. Para os locais, não há nada de extraordinário, até porque estão acostumados a este espectáculo todos os anos.


Carrasqueira

É invulgar encontrar um lugar assim, onde os habitantes repartem a labuta do campo com a pesca no estuário do rio. Aliás, Carrasqueira tornou-se precisamente famosa pelos seus polvos, que são pescados pelos seus habitantes. Este é um petisco muito apreciado, e merece a atenção de uma almoçarada entre amigos.


O porto palafita é o verdadeiro ex-líbris da aldeia. Com cerca de duas dezenas de pequenas embarcações é caricato mover-se sobre as passadeiras de madeira assentes em estacas que se prolongam ao longo da doca.

Quando a maré baixa, o rio também e não há pesca para ninguém porque o porto simplesmente seca. Deixa de haver água, para se encontrar apenas lodo no cais, ou seja doca seca.



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